Tive vontade de dizer muitas coisas à roubadora de
livros, sobre a beleza e a brutalidade. Mas que poderia dizer-lhe sobre
essas coisas que ela já não soubesse? Tive vontade de lhe explicar que
constantemente superestimo e subestimo a raça humana – que raras vezes
simplesmente a estimo. Tive vontade de lhe perguntar como uma mesma
coisa podia ser tão medonha e tão gloriosa, e ter palavras e histórias
tão amaldiçoadas e tão brilhantes. Nenhuma dessas coisas, porém, saiu de
minha boca.
— A Menina Que Roubava Livros
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