sábado, 6 de dezembro de 2008

Comércio de Armas


Em todo o mundo, milhões de homens, mulheres e crianças vivem sob o medo da violência armada. A cada minuto, uma pessoa é morta. Não importa que seja no centro ou nas periferias das grandes cidades brasileiras ou em rebeliões armadas e guerras civis: o que está matando é a arma comum. O mercado mundial de armas está fora de controle. É necessário combater o tráfico de armas. É preciso que haja punição ao comércio, à produção e ao tráfico ilícito. Muitas pessoas inocentes morrem vítimas de armas de fogo. O Brasil infelizmente lidera uma lista de países que mais sofrem com esta violência. Cerca de 36 mil pessoas morrem vítimas de armas de fogo a cada ano. É preciso evitar que as armas cheguem em mãos erradas. Dados mostram que 639 milhões de armas circulam pelo planeta atualmente. Estas armas vão de um país a outro, dentro de um mercado global desregulado, passando de governos à governos, contrabandistas, terroristas, etc. E quais são os efeitos desse mercado não controlado e tão desastroso? Os piores. Efeitos estampados nos jornais, revistas, internet: armas continuam alimentando guerrilhas, facções do crime organizado, pessoas morrem por causa de bala perdida. É preciso que haja controle sobre as armas, porque isso pode salvar vidas. Leis de controle de armas ajudam a diminuir os riscos para todos. Atualmente no Brasil, menos armas entram em circulação, o controle sobre elas está mais eficiente e com isso, menos pessoas andam armadas. Segundo números divulgados pela UNESCO, o número de mortes por arma de fogo caiu pela primeira vez em treze anos. No entanto, a falta de controle internacional sobre as transferências de armas e munições faz com que as iniciativas nacionais, apesar de bem sucedidas, acabem tendo seu potencial limitado. Mas ainda há esperança. Existem instituições, pessoas, que acreditam em um mundo melhor. Basta que ocorra a conscientização de todos, e que busquemos um único objetivo: um mundo de paz. Sem guerras, sem destruição, sem sofrimento. Afinal, a paz não custa nada.

(Jamile Mercês)

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